Finlândia na NATO? "Seria calorosamente acolhida", diz Stoltenberg
“Se a Finlândia decidisse candidatar-se, seria calorosamente acolhida na NATO e o processo de adesão seria suave e rápido”, frisou o secretário-geral da NATO.
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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou esta quinta-feira que a Finlândia será “calorosamente recebida” na aliança transatlântica se decidir avançar com o processo de adesão.
“Esta é uma decisão soberana da Finlândia que a NATO respeita plenamente”, afirmou o responsável num comunicado citado pela agência de notícias AFP. “Se a Finlândia decidisse candidatar-se, seria calorosamente acolhida na NATO e o processo de adesão seria suave e rápido”, acrescentou.
Stoltenberg destacou que a Finlândia “é um dos parceiros mais próximos da NATO, uma democracia madura, membro da União Europeia e um importante contribuinte para a segurança euro-atlântica” e, acrescenta, “concorda” com o presidente finlandês Sauli Niinisto, e da primeira-ministra, Sanna Marin, que a “adesão à NATO reforçaria tanto a segurança da NATO como da Finlândia”.
“A adesão da Finlândia demonstraria que a porta da NATO está aberta e que a Finlândia decide o seu próprio futuro”, frisou.
Esta quinta-feira, o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, anunciaram que são a favor da adesão do país à aliança transatlântica e que o pedido de adesão deve ser feito “rapidamente”.
Os governantes frisam que, “como membro da NATO”, a Finlândia - que partilha uma fronteira de quase 1.300 quilómetros com a Rússia - “reforçaria toda a aliança de defesa” e que o país deve “candidatar-se à adesão da NATO sem demoras”.
O Kremlin já reagiu ao anúncio da Finlândia. Moscovo considera que a decisão "é uma ameaça" para a Rússia, e salientou que a expansão da aliança militar não irá reforçar a estabilidade e a segurança na Europa ou no resto do mundo.
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