Exército russo ataca segunda maior refinaria de petróleo da Ucrânia

O Exército russo atacou hoje a segunda maior refinaria da Ucrânia, localizada na cidade de Lysychansk, na província oriental de Lugansk, local de combates violentos desde o início da invasão.

UKRAINE-RUSSIA-CONFLICT

© Getty Images

Lusa
09/05/2022 17:43 ‧ 09/05/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Como resultado do fogo de artilharia russo, as instalações da refinaria ficaram a arder e existe risco de explosão, segundo afirmou a procuradora e comissária dos Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Lyudmyla Denisova, numa mensagem através das redes sociais.

Denisova, que fez acompanhar a publicação com uma fotografia que mostrava um incêndio numas instalações industriais, indicou que não é possível extinguir o incêndio porque os ataques russos ainda continuam.

A procuradora assinalou que as forças de Moscovo têm visado as infraestruturas de processamento de petróleo desde o início da guerra.

"Juntamente com as perdas humanas, a destruição da infraestrutura e a redução das capacidades de defesa do nosso país, a destruição de reservas de petróleo é gravíssima para o meio ambiente. A combustão de produtos petrolíferos liberta carcinogéneos e substâncias no ar que podem afetar significativamente a saúde humana e o ambiente", apontou.

No dia 06 de abril, as forças russas bombardearam uma instalação petrolífera em Novomorskovsk, no centro da Ucrânia, tornando-a inoperacional.

A que era a maior refinaria do país, situada em Kremenchunk, também no centro do país, foi completamente destruída no início do mês passado.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Kremlin nunca conseguirá suprimir "espírito de liberdade ucraniano"

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