Tropas ucranianas só sairão de Mariupol como prisioneiros, diz Zelensky
Presidente ucraniano diz que país não possui armamento suficientemente pesado para desbloquear o impasse nas instalações da siderúrgica de Azovstal.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que a Rússia só permitirá a saída de militares ucranianos de Mariupol enquanto prisioneiros, de forma a, posteriormente, poderem trocar ucranianos por prisioneiros de guerra russos.
Em declarações à Sky News, o líder ucraniano afirmou ainda ser “impossível” para a Ucrânia usar força militar para desbloquear o impasse nas instalações da siderúrgica de Azovstal sem possuir mais armas pesadas.
Em resposta às críticas de um militar de Azovstal - que recusa rendição - que acusou o governo ucraniano de falhar em ajudar as tropas, Zelensky esclareceu que “a Ucrânia não tem armas tão pesadas para desbloquear Mariupol por meios militares”.
O presidente ucraniano explicou que, de momento, a única saída é a via diplomática e que foi através disso que foi possível a retirada de todas as mulheres, crianças e idosos do complexo industrial.
“A Rússia trocará os militares apenas se forem prisioneiros para trocar por outros prisioneiros [russos]. Aqui está a situação. Esta é a resposta da Federação Russa”, disse o presidente ucraniano.
Recorde-se que Azovstal é o último reduto da resistência ucraniana e os homens que permanecem ali refugiados afirmaram este domingo que, ainda que hajam fortes bombardeamentos diários, não pretendem render-se à Rússia.
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