Gana pede mais cooperação militar na África Ocidental contra terrorismo
O ministro da Defesa do Gana pediu hoje aos chefes de Estado-Maior dos países da África Ocidental uma maior cooperação militar contra os grupos extremistas islâmicos, que em três anos fizeram 5.300 ataques e 16.000 mortos na região.
© PIUS UTOMI EKPEI/AFP via Getty Images
Mundo Gana
"Enquanto profissionais, devemos enterrar as nossas diferenças impostas pelas nossas nacionalidades, as nossas culturas (...) e avançar com uma maior colaboração", disse Dominic Nitiwul numa "reunião extraordinária" dos chefes de Estado-Maior dos países da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que começou hoje em Acra.
Na sua intervenção na reunião, que termina sexta-feira, Nitiwul disse que, em três anos, a região sofreu mais de 5.300 ataques imputados aos extremistas islâmicos, que fizeram cerca de 16.000 mortos e numerosos deslocados.
Só entre janeiro e março, ocorreram mais de 840 ataques, sublinhou.
O ministro apelou a uma maior partilha de informações para melhor vigiar os grupos 'jihadistas'.
O Mali, o Burkina Faso e o Níger enfrentam insurreições de extremistas islâmicos e os países vizinhos, como o Gana, o Benim e a Costa do Marfim temem que o problema se infiltre pelas suas fronteiras.
Embora tenha suspendido o Mali, o Burquina Faso e a Guiné-Conacri na sequência dos golpes de Estado nesses países, a CEDEAO autorizou agora a participação de representantes dos três Estados na reunião de hoje, segundo Nitiwul devido à urgência do assunto.
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