França apoia o mais rápido possível diálogo de reconciliação no Chade
A França manifestou hoje "apoio à realização, o mais rapidamente possível, de um diálogo" de reconciliação no Chade, um dia após a junta no poder, há mais de um ano, ter anunciado o adiamento 'sine die' da iniciativa.
© Reuters
Mundo Chade
"A França recorda o seu apego à realização, com a maior brevidade possível, de um diálogo que integre todas as forças políticas e sociais da nação chadiana num clima propício à procura de consensos", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Paris "apoia os esforços desenvolvidos neste sentido pelas autoridades e partidos chadianos, com o apoio dos parceiros internacionais e do Qatar", acrescentou.
O Conselho Militar de Transição anunciou no domingo o adiamento deste fórum agendado para 10 de maio, que deverá levar à entrega do poder a civis, a pedido do Qatar, mediador de um "pré-diálogo" que decorre há mês e meio em Doha entre a junta e vários grupos rebeldes.
Em 20 de abril de 2021, o exército anunciou que o Presidente Idriss Déby Itno, que governou o Chade com mão de ferro durante mais de 30 anos, havia sido morto na frente de combate contra os rebeldes.
No mesmo dia, o seu filho Mahamat Idriss Déby Itno, um general de 37 anos, foi proclamado pelo exército "Presidente de transição" à frente de uma junta composta por 15 generais.
O Conselho Militar de Transição dissolveu de imediato o parlamento, demitiu o governo e revogou a Constituição.
Os militares prometeram "eleições livres e democráticas" após uma transição de 18 meses, no final de um diálogo nacional inclusivo com a oposição política e armada.
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