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Fabricante de armas dos EUA adia produção de mísseis por falta de peças

A fabricante de armas norte-americana Raytheon Technologies não vai retomar a produção de mísseis antiaéreos Stinger -- enviados para a Ucrânia pelo Ocidente -- antes de 2023, devido à falta de peças, alertou na terça-feira o diretor-executivo.

Fabricante de armas dos EUA adia produção de mísseis por falta de peças
Notícias ao Minuto

06:32 - 27/04/22 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

A Raytheon está a recuperar a linha de produção. "Mas temos um 'stock' muito limitado de materiais" para a fabricação, disse Greg Hayes, numa videoconferência com analistas.

O grupo "trabalha há duas semanas com o Departamento de Defesa dos EUA" no problema, mas "infelizmente, o departamento não encomenda um Stinger há 18 anos", preferindo mísseis mais sofisticados, indicou.

"Alguns dos componentes não se vedem mais", referiu.

A fabricante deve, no entanto, modificar o desenho de algumas partes do míssil.

"Vamos aumentar a produção o máximo possível, mas acho que vamos ter de esperar até 2023-2024 para ver os pedidos chegarem para a reposição do 'stock'", observou Greg Hayes, anotando que o cronograma também se aplicaria aos mísseis Javelin, produzidos pela parceira Lockheed-Martin.

A Raytheon havia parado de fabricar o míssil antes de um pedido de 340 milhões de dólares (cerca de 320 milhões de euros) no verão passado pelo Pentágono em nome de um cliente internacional.

Desde dessa altura, vários Estados enviaram milhares desses mísseis e lançadores portáteis para a Ucrânia, que são eficazes contra helicópteros e aeronaves perto do solo. Washington prometeu 1.400.

A empresa reviu a sua previsão em baixa nas vendas para 2022 devido às sanções contra Rússia, que a impede de vender novos produtos e prestar serviços de manutenção em território russo. A Raytheon havia gastado cerca de 300 milhões de dólares (cerca de 282 milhões de euros) nas divisões de aviação comercial.

Mas, segundo Greg Hayes, a fabricante espera ver as suas vendas de sistemas de defesa aumentarem à medida que os Estados ampliarem os seus orçamentos militares e reabastecerem os 'stocks' de armas que enviaram para a Ucrânia "nos próximos dois anos".

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