"Gosto (dos resultados) das eleições francesas", afirmou aos jornalistas Joe Biden, quando aterrou nos arredores de Washington, depois de passar o fim-de-semana em Delaware.
O chefe de Estado norte-americano afirmou que tentou contactar Macron no domingo, mas não conseguiu, e que planeava falar com o seu homólogo francês hoje.
"Tentei falar com ele ontem à noite. Falei com o seu gabinete e (disseram-me que) ele estava na Torre Eiffel, a divertir-se. Vou falar com ele hoje", disse Biden.
Macron fez o seu discurso de vitória no domingo na Torre Eiffel, onde reconheceu que o resultado das eleições pinta um quadro de "um país cheio de dúvidas" e prometeu abrir "uma nova era", com uma "nova ambição".
O Presidente francês foi reeleito com 58,54% dos votos na segunda volta das eleições presidenciais em França este domingo. A sua rival, Marine Le Pen, obteve 41,46% dos sufrágios, de acordo com resultados provisórios.
Emmanuel Macron viu evaporar-se metade da vantagem eleitoral que lhe valeu a presidência há cinco anos. O resultado deste escrutínio destapa divisões profundas num país marcado por várias crises durante o seu mandato, desde os "coletes amarelos" até à pandemia da covid-19.
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