Nova Iorque. Central Park é utilizado para estudar mudanças climáticas
Serão utilizados dados de satélites e do solo para perceber como a vida vegetal e animal responde às alterações do clima.
© Reuters
Mundo Alterações Climáticas
O Central Park, na cidade de Nova Iorque, criado em 1858, servirá agora de 'laboratório' para estudar as mudanças climáticas - decisão que os investigadores acreditam que ajudará os parques em todo o país a tornarem-se mais resilientes.
A equipa do Central Park Climate Lab pretende utilizar dados de satélites e do solo para avaliar não só padrões sazonais, como a resposta da vida vegetal e animal às mudanças climáticas.
De acordo com a Reuters, Karen Seto, professora de geografia e ciências da urbanização explicou que o intuito é também "entender como o parque poderá ser parte da solução", através da resposta às questões: "Quanto carbono 'rouba' o parque?" e "Quanto fresco oferece tanto aos visitantes como aos moradores em redor?".
Seto clarificou que “as cidades farão parte da solução para as mudanças climáticas”, revelando que se espera uma melhoria do uso dos recursos do parque "para que o espaço verde possa continuar a fornecer fresco à população, bem como limpeza do ar".
Peter Haupt, gerente do tratamento de árvores do Central Park Conservancy, disse que estão a ser "instaladas ferramentas para medir o crescimento das árvores", acrescentando que o objetivo é que "se possam tirar algumas conclusões sobre como as mudanças climáticas estão a afetar o parque".
Esta ideia foi desenvolvida entre duas organizações sem fins lucrativos sediadas em Nova Iorque, nomeadamente Central Park Conservancy e Natural Areas Conservancy.
De referir que na última década, o Central Park esteve sujeito a vários eventos climáticos extremos, incluindo chuvas e ventos fortes, nevões e calor e frio extremos.
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