Espanha. 79 detidos por aquisição fraudulenta de nacionalidade
A polícia concluiu que as mulheres marroquinas chegavam a Melilla, na fronteira espanhola, em avançado estado de gravidez para dar à luz no Hospital Regional daquela cidade autónoma. Depois, contactavam homens de nacionalidade espanhola para assumirem os bebés como filhos, em troca de quantias que variam entre os 1.500 e 3.000 euros.
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Mundo Melilla
A Polícia Nacional espanhola deteve 79 pessoas por facilitar a aquisição fraudulenta de nacionalidade espanhola a bebés nascidos na cidade autónoma de Melilla. No total, há 117 pessoas envolvidas.
Em comunicado, esta sexta-feira divulgado, a autoridade refere que as mulheres de nacionalidade marroquina entravam no território espanhol em avançado estado de gravidez para dar à luz no Hospital Regional da cidade. Depois, “através de intermediários, contactaram homens de nacionalidade espanhola que reconheceram estes menores como filhos biológicos em troca de quantias que variam entre 1.500 e 3.000 euros”.
Ao registarem os recém-nascidos no Registo Civil de Melilla com um pai de nacionalidade espanhola, os bebés “obtiveram automaticamente o certificado de nacionalidade com o qual as suas mães solicitaram a documentação espanhola, bilhete de identidade, ou passaporte” e as mães puderam ainda “iniciar os procedimentos para obter a sua autorização de residência devido a circunstâncias excecionais”.
Entre as 117 pessoas envolvidas nesta “rede”, destacam-se as mães dos recém-nascidos, os pais fictícios e os intermediários, que estão acusados de crimes contra os direitos dos cidadãos estrangeiros, fraude e associação criminosa.
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