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Mariupol. Ucrânia preparada para realizar "ronda especial de negociações"
O negociador ucraniano Mykhailo Podolyak garantiu que esta ‘“ronda especial de negociações” seria realizada “sem quaisquer condições” e teria como objetivo salvar “todas” as pessoas que ainda estão retidas em Mariupol.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A Ucrânia está preparada para realizar uma “ronda especial de negociações” com a Rússia por causa da situação humanitária em Mariupol, informou, esta quarta-feira, o conselheiro presidencial e negociador ucraniano Mykhailo Podolyak.
Na rede social Twitter, Podolyak garantiu que esta ‘“ronda especial de negociações” seria realizada “sem quaisquer condições” e teria como objetivo salvar “todas” as pessoas que ainda estão retidas em Mariupol, cidade sitiada há várias semanas por tropas russas.
“Sim. Sem quaisquer condições. Estamos preparados para realizar uma ‘ronda especial de negociações’ em Mariupol. Um a um. Dois a dois. Para salvar os nossos, Azov, militares, civis, crianças, os vivos e os feridos. Todos. Porque eles são nossos. Porque estão no meu coração. Para sempre”, escreveu.
Yes. Without any conditions. We’re ready to hold a “special round of negotiations” right in Mariupol. One on one. Two on two. To save our guys, Azov, military, civilians, children, the living & the wounded. Everyone. Because they are ours. Because they are in my heart. Forever.
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) April 20, 2022
A publicação do conselheiro surge após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelar que o país está preparado para libertar prisioneiros de guerra russos em troca da abertura de um corredor humanitário em Mariupol.
Em conferência de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, Zelensky frisou que “a situação em Mariupol está a deteriorar-se”. “Os nossos guerreiros têm centenas de feridos. Protegem civis com as suas costas, perdem as suas vidas. Porque, pelo que eu sei, há cerca de mil civis protegidos pelos nossos militares em Mariupol, incluindo crianças e mulheres”, afirmou.
Ao 56.ª dia de guerra, registam-se pelo menos 2.072 civis mortos e 2.818 feridos, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser muito maior.
Leia Também: AO MINUTO: Guterres quer reunir com presidentes; Ministros abandonam G20
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