Turquia vai deter de 133 pessoas por suposta ligação Fethullah Gulen
A polícia turca iniciou hoje duas operações para deter 133 pessoas, incluindo militares, acusadas de pertencer ao movimento do clérigo islâmico Fethullah Gulen, a quem Ancara atribui responsabilidades pelo golpe de Estado fracassado de 2016, referiu a imprensa local.
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Mundo Turquia
De acordo com a agência de notícias turca Anadolu, as detenções foram ordenadas pelos procuradores-chefes de Ancara e Esmirna (leste do país).
A ordem emitida pelas autoridades de Ancara visa 34 suspeitos, 29 destes funcionários públicos ainda no ativo, em 19 províncias.
Por outro lado, a operação ordenada pelo Ministério Público de Esmirna está a ser desdobrada em 31 províncias para deter 99 membros do exército, dos quais 34 são oficiais (31 ainda no ativo), e 65 ex-alunos da academia militar que foram expulsos após a tentativa de golpe.
Após o golpe fracassado ocorrido na noite de 15 para 16 de julho de 2016, o Governo turco deu início a uma purga em diversos organismos estatais e setores da sociedade turca, incluindo nas forças militares e nos tribunais, com a detenção e o saneamento de milhares de pessoas.
As autoridades turcas demitiram mais de 130.000 funcionários e detiveram mais de 100.000 pessoas por supostas ligações ao movimento de Gulen, exilado nos Estados Unidos e igualmente alvo de um mandado de detenção emitido pela justiça turca.
Até 2013, Gulen era um aliado próximo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, islâmico e conservador), do atual Presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.
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