"Neste momento de dor e desconforto (...) gostaria de endereçar as nossas sentidas condolências", escreveu Filipe Nyusi, classificando a situação como uma "tragédia sem paralelo".
"Esperamos, sinceramente, que encontrem o alento para superar a dor e o trauma causados", acrescentou.
"Este evento extremo do estado de tempo evidencia os efeitos devastadores das mudanças climáticas que estão a provocar danos severos aos esforços do Governo da África do Sul de recuperar a economia", ainda a tentar superar as complicações causadas pela pandemia de covid-19, acrescentou.
As recentes inundações registadas na África do Sul provocaram a morte a pelo menos 443 pessoas, principalmente na região de Durban, na costa leste do país, e 63 pessoas continuam desaparecidas, segundo as autoridades locais.
Mais de 250 escolas foram afetadas, quase 4.000 casas arrasadas e mais de 13.500 danificadas. Também muitos hospitais foram danificados, segundo as autoridades sul-africanas.
As autoridades estimam em centenas de milhões de euros de prejuízos, numa região que já tinha sofrido em julho com uma onda de tumultos e pilhagens.
O Presidente Cyril Ramaphosa adiou uma visita de trabalho à Arábia Saudita para se "concentrar na intervenção do Governo no desastre das inundações de KwaZulu-Natal", segundo a Presidência da República sul-africana.
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