Suu Kyi. Ex-líder de Myanmar pede "união" e diálogo entre o povo
San Suu Kyi enfrenta acusações que poderão levar a uma pena de até 150 anos de prisão.
© Reuters
Mundo Myanmar
A antiga líder do Myanmar pediu que houvesse união entre as pessoas no país, segundo uma fonte citada, esta segunda-feira, pela Reuters.
"Aung San Suu Kyi pede às pessoas que 'se unam' e que tenham dialoguem de forma aberta. Todos teremos pontos de vista diferentes - troquem ideias e falem de forma paciente", disse a mesma fonte à agência.
Recorde-se que o país do sudeste asiático tem vivido momentos de grande tensão depois de, no ano passado, um golpe militar ter resultado na expulsão do governo de San Suu Kyi do poder.
A antiga líder, que está detida desde fevereiro do ano passado, em local desconhecido, é acusada de violar a Lei dos Segredos Oficiais. Para além destas acusações, é ainda acusada de vários crimes de corrupção, que, em conjunto, podem levar até uma pena de prisão de 150 anos.
A mesma fonte disse ainda que um veredicto no caso que envolve a ex-líder, que, alegadamente, foi subornada com dinheiro e ouro, deverá sair na próxima semana.
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