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Soldado britânico capturado em Mariupol aparece na TV russa

"Estive a lutar em Mariupol durante cinco a seis semanas e agora estou na República Popular de Donetsk", diz no vídeo.

Soldado britânico capturado em Mariupol aparece na TV russa
Notícias ao Minuto

16:04 - 17/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Um segundo soldado britânico que foi capturado a combater com o exército ucraniano foi visto na televisão estatal russa.

Shaun Pinner,de  48 anos, foi visto num vídeo de propaganda russa lançado no sábado à noite, noticia o New York Post. 

"Olá, eu sou Shaun Pinner, sou um cidadão do Reino Unido. Fui capturado em Mariupol. Faço parte do Primeiro Batalhão de 36 Brigadas dos Fuzileiros Ucranianos", diz no vídeo.

"Estive a lutar em Mariupol durante cinco a seis semanas e agora estou na República Popular de Donetsk".

Pinner - natural de Bedfordshire, Inglaterra - vivia na cidade ucraniana de Donbass  e tinha estado a lutar na cidade sitiada de Mariupol ao lado do seu amigo Aiden Aslin, de 28 anos. Aiden, que se saiba, é o primeiro soldado britânico voluntário na Ucrânia a ser capturado por forças russas.

Aslin também foi filmado para um vídeo de propaganda divulgado na semana passada na televisão estatal russa. No clip, foi-lhe perguntado se era responsável por algum assassinato. "Não sei", ele respondeu nervosamente em inglês. 

O Kremlin alegou que 1.026 fuzileiros que lutavam pela Ucrânia - incluindo 162 oficiais - se tinham rendido "como resultado de ofensivas bem sucedidas das forças armadas russas e das milícias da República Popular de Donetsk".

Pinner tinha anteriormente manifestado receios sobre a sua captura.

"Temo pela minha vida. Os russos vão tratar-nos de forma diferente se formos capturados porque somos britânicos. Isto está sempre na minha mente, que eu serei capturado", disse ele ao Daily Mail em janeiro.

"Estou aqui a defender a minha família e a minha cidade adotada". A Rússia começou esta guerra. É financiada pela Rússia e impulsionada pela Rússia, mas nós vamos combatê-los, não se enganem quanto a isso", disse ainda. 

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou cerca de dois mil civis segundo dados da ONU, tendo o conflito causado a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais quase metade para países vizinhos.

Leia Também: Falência da economia russa é uma "questão de tempo", diz Von der Leyen

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