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UE envia observadores para acompanhar legislativas no Líbano

A missão de observação da União Europeia (UE) enviou hoje trinta observadores para diferentes regiões do Líbano, onde vão permanecer até as eleições legislativas de 15 de maio, para garantir uma análise "direta" do processo eleitoral.

UE envia observadores para acompanhar legislativas no Líbano
Notícias ao Minuto

13:07 - 14/04/22 por Lusa

Mundo Líbano

"Após três dias de formação, enviamos os nossos 30 observadores a longo prazo, para trabalharem em equipas de dois elementos por todo o Líbano (...) Vão reunir-se com todos os interlocutores, todas as partes interessadas e atores neste processo eleitoral", anunciou numa conferência de imprensa, em Beirute, o 'número dois' da missão da UE, Jarek Domanski.

O responsável lembrou que o mandato do grupo é uma "observação direta" do processo e que a sua deslocação para todo o país visa compreender "todos os elementos" das eleições, desde a preparação, logística e campanha ao papel dos meios de comunicação social e das redes sociais.

Após a intervenção de Domanski, cada dupla de observadores da missão europeia partiu em veículos identificados com o símbolo da UE para os destinos designados.

A presença dos observadores em vários pontos do país permitirá que uma equipa central de dez especialistas receba um "'feedback' contínuo" do trabalho de campo "para ter uma ideia do que está a acontecer em cada região" e "quais são as dinâmicas específicas", explicou um dos observadores, o espanhol Carlos Vegas, à agência EFE.

Essas informações servirão de base a dois relatórios a apresentar após a votação.

No dia das eleições, a missão da UE será reforçada com dezenas de observadores de curto prazo, perfazendo um total de cerca de 150 membros.

A União Europeia (UE) anunciou o envio de observadores às eleições legislativas de 15 de maio no Líbano, a pedido do Governo libanês, num comunicado do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) divulgado em 23 de fevereiro.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, nomeou o deputado conservador húngaro György Hölvényi (Partido Popular Europeu-PPE) para liderar esta missão de observação eleitoral, a quarta da EU no Líbano desde 2005.

O Líbano atravessa uma crise socioeconómica, considerada a pior da sua história, agravada pela pandemia de covid-19, e por uma persistente crise política.

Mais de metade da população do país, com cerca de 6,8 milhões de habitantes, vive abaixo do limiar da pobreza, de acordo com as Nações Unidas.

Os cortes de energia são frequentes, a moeda perdeu cerca de 90% de seu valor nos últimos dois anos e o país deixou de pagar a sua dívida soberana em 2020.

Leia Também: FMI anuncia acordo de princípio para ajuda ao Líbano

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