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"Preferimos a paz ou o ar condicionado ligado todo o verão?"

Mario Draghi, primeiro-ministro italiano, diz que o país ficará "feliz" em seguir a União Europeia quanto a uma decisão sobre o gás russo. Mas, agora, tal "não está em cima da mesa".

"Preferimos a paz ou o ar condicionado ligado todo o verão?"
Notícias ao Minuto

08:38 - 07/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Mario Draghi

Mario Draghi, primeiro-ministro italiano, deu esta quarta-feira, uma conferência de imprensa onde apresentou as perspetivas de crescimento do país, avançando que a guerra na Ucrânia levou a que o futuro seja "menos positivo" do que o inicialmente previsto. "Não devemos dramatizar a situação, mas devemos ser realistas", afirmou. 

Quanto à energia, o governante referiu que a Itália acompanhará o resto da Europa em qualquer que seja a decisão sobre um eventual embargo: "Ficaremos felizes" em seguir a União Europeia, acrescentou Draghi, sublinhando, contudo, que tal "não está hoje em cima da mesa". "E não sei se alguma vez estará", cita o Corriere della Sera.

"O que queremos é o que seja mais eficaz para a paz. Perguntamo-nos se o preço do gás pode ser trocado pela paz. O que preferimos? Paz ou estar tranquilo com o ar condicionado ligado o verão todo?", asseverou ainda o político italiano. 

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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