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Boris Johnson indignado com "ataques desprezíveis" da Rússia contra civis

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson classificou hoje como "crimes de guerra" e "ataques desprezíveis" da Rússia contra civis na cidade ucraniana de Busha, onde vários corpos foram encontrados, e prometeu aumentar as sanções contra Moscovo.

Boris Johnson indignado com "ataques desprezíveis" da Rússia contra civis
Notícias ao Minuto

18:07 - 03/04/22 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

"Os ataques desprezíveis da Rússia a civis inocentes em Irpin e Busha são mais uma evidência de que Putin e o seu exército estão a cometer crimes de guerra na Ucrânia", disse o chefe do executivo britânico em comunicado.

Em Busha, cidade localizada a cerca de 30 quilómetros de Kiev, recentemente recuperada pelas forças ucranianas, dezenas de cadáveres foram encontrados nas ruas e enterrados em valas comuns, mas a Rússia negou hoje que as suas tropas tenham matado civis nesta cidade e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo governo ucraniano são "uma provocação".

"O Ministério da Defesa russo refuta as acusações do regime de Kiev sobre o alegado assassinato de civis na cidade de Busha, região de Kiev", disseram os militares na sua conta oficial do serviço de mensagens Telegram.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Encontrados corpos de 410 civis na região de Kyiv, diz procuradora-geral

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