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Erdogan revela a Putin disponibilidade para reunir com Zelensky

O “presidente Erdogan expressou o desejo da Turquia” de continuar “os esforços de paz” ao reunir Putin e Zelensky.

Erdogan revela a Putin disponibilidade para reunir com Zelensky
Notícias ao Minuto

17:19 - 01/04/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, comunicou ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, que gostava de o reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de forma a agilizar o processo de negociação para um possível acordo de paz e cessar-fogo na Ucrânia. 

Em comunicado, citada pela imprensa internacional, a presidência turca sublinha a importância de “agir com bom senso e manter o diálogo”. “O presidente turco Erdogan afirmou que as esperanças de paz foram revividas a partir do momento em que o encontro entre as delegações russa e ucraniana, em Istambul, foi positivo e construtivo”, lê-se. 

A nota acrescenta que o “presidente Erdogan expressou o desejo da Turquia” de continuar “os esforços de paz” ao reunir os líderes dos dois países.

"O presidente Putin da Rússia, por sua vez, agradeceu ao presidente Erdoğan por ter sediado a reunião entre as delegações de negociação russa e ucraniana em Istambul", acrescentou o comunicado.

Também hoje, Erdogan afirmou que Zelensky estava disposto a participar numa de líderes organizada pela Turquia.

Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Çavusoglu, anunciou o fim das negociações entre Kiev e Moscovo em Istambul, dando conta de que foram registados "progressos significativos".

"Trata-se dos progressos mais significativos desde o início das negociações", declarou o ministro, no final de três horas de diálogo entre as delegações russa e ucraniana.

No final desta reunião, a Rússia, que invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro, prometeu reduzir "radicalmente" a sua atividade militar na direção de Kiev e Chernigiv, cerca de 120 quilómetros a nordeste de Kiev.

Segundo a delegação ucraniana, Kiev desistirá formalmente de tentar aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se, em troca, receber garantias sólidas de um grupo de 10 países, entre os quais os cinco membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (em que se inclui a Rússia), de proteção contra qualquer agressão militar.

"Agora, caberá aos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países reunirem-se para resolver as questões mais difíceis", disse o ministro turco, acrescentando que "se prevê para breve um encontro dos líderes".

Assinala-se esta sexta-feira o 37.º dia desde o início da invasão russa. Segundo dados confirmados pela ONU, a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia já matou pelo menos 1.276 civis e feriu 1.981.

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