Meteorologia

  • 14 MAIO 2024
Tempo
17º
MIN 14º MÁX 19º

Kyiv diz que morreram 153 crianças desde início da invasão à Ucrânia

As autoridades judiciais da Ucrânia avançaram hoje que 153 crianças morreram e 245 ficaram feridas na sequência da invasão russa do país, que se iniciou no dia 24 de fevereiro.

Kyiv diz que morreram 153 crianças desde início da invasão à Ucrânia
Notícias ao Minuto

08:52 - 01/04/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Quase 400 crianças foram afetados (diretamente) na Ucrânia desde o começo da agressão armada da Federação da Rússia, entre os quais 153 foram 'assassinadas' e 245 ficaram feridas", disse a Procuradoria Geral da Ucrânia numa mensagem difundida hoje pela rede social Telegram, citada pela agência Ukronform de Kiev. 

Segundo a mesma fonte, a maior parte das crianças residiam nas regiões de Kiev, na autoproclamada república de Donetsk e na cidade de Karkov no noroeste e nas regiões norte da Ucrânia particularmente atingidas pelos bombardeamentos russos. 

A Procuradoria refere que ainda está a recolher dados sobre a situação relacionada com crianças na cidade portuária de Mariupol, no sul do país cercada pelas forças russas.

A mesma fonte acusa ainda a Rússia de ter provocado a destruição de 859 estabelecimentos de ensino em todo o país. 

A Procuradoria tem publicado diariamente nas redes sociais os números relativos à morte ou ferimentos das crianças ucranianas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.232 civis, incluindo 112 crianças, e feriu 1.935, entre os quais 149 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Cruz Vermelha pede às partes garantias de segurança para fuga dos civis

Recomendados para si

;
Campo obrigatório