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Cruz Vermelha está a caminho de Mariupol para retirar civis

"A vida de dezenas de milhares de pessoas está em jogo", sublinham.

Cruz Vermelha está a caminho de Mariupol para retirar civis
Notícias ao Minuto

13:58 - 31/03/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Equipas da Cruz Vermelha estão, neste momento, a caminho de Mariupol com ajuda humanitária e preparadas para retirar civis, disse o porta-voz da ICRC Ewan Watson à Reuters.

Segundo a Cruz Vermelha, "é desesperadamente importante" que esta ajude chegue o mais rapidamente à cidade portuária no sul do país, que está cercada há várias semanas pelas tropas russas.

Neste porto estratégico do Mar de Azov, cerca de 160.000 civis permanecem retidos em abrigos sem eletricidade, sem comida e sem água, de acordo com vários meios de comunicação social.

"A vida de dezenas de milhares de pessoas está em jogo", sublinham.

"Por razões logísticas e de segurança, estaremos prontos para liderar a operação de passagem segura amanhã, sexta-feira, desde que todas as partes concordem com os termos exatos, incluindo a rota, a hora de partida, e a duração", disse a Cruz Vermelha.

O Governo ucraniano pretende enviar 45 autocarros para retirar os civis de Mariupol, já que a Rússia declarou estar "pronta para abrir o acesso a colunas humanitárias em Mariupol" para que se dirijam à cidade de Zaporozhye, segundo a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha confirmou esta quarta-feira que um prédio da organização humanitária foi alvo de bombardeamentos russos na cidade ucraniana de Mariupol.

A equipa que o CICV tinha em Mariupol partiu há duas semanas numa evacuação, em que os civis abandonaram a cidade através de meios próprios. A CICV indicou que não tem como saber a gravidade da destruição ou se houve vítimas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

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