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Stoltenberg deverá estender mandato na NATO por "mais um ano"

A notícia foi avançada esta quinta-feira pela imprensa norueguesa.

Stoltenberg deverá estender mandato na NATO por "mais um ano"
Notícias ao Minuto

12:20 - 24/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, deverá prolongar as suas funções por mais um ano devido à guerra na Ucrânia. A notícia foi avançada esta quinta-feira pela televisão norueguesa TV2 e pelo jornal Dagens Naeringsliv.

Segundo a TV2, Stoltenberg tem estado sob pressão para permanecer à frente da NATO, que se intensificou depois do brotar da guerra na Ucrânia. Recorde-se que as suas funções, que exerce desde 2014, estavam previstas terminar a 1 de outubro. O líder transitaria, depois, para o cargo de chefia do banco central norueguês, Norges Bank.

Ainda assim, ao chegar ao local da cimeira desta quinta-feira, em Bruxelas, o responsável afirmou que deixará “essa decisão para os 30 líderes”.

À TV2, o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, revelou que o país apoia uma extensão do mandato de Stoltenberg, que considera ser “uma atitude que a maioria das pessoas compartilha”.

Na data em que se assinala um mês desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, Bruxelas acolhe três cimeiras de alto nível, com os líderes da NATO, do G7 e da União Europeia (UE) a procurarem transmitir um forte sinal de unidade face à guerra lançada pela Rússia na Ucrânia.

A ofensiva militar russa na Ucrânia já causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: NATO "ainda tem de provar o que pode fazer para salvar pessoas"

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