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Kyiv apela a sanções contra "propagandistas da televisão russa"

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano apelou hoje ao Ocidente para sancionar os "propagandistas da televisão russa" na véspera das cimeiras da NATO e da União Europeia sobre a invasão russa da Ucrânia.

Kyiv apela a sanções contra "propagandistas da televisão russa"
Notícias ao Minuto

15:42 - 23/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Os propagandistas da televisão russa são piores do que os pilotos russos. Os pilotos pelo menos correm o risco de serem abatidos. Sancionar cada um deles. Bloqueiem a propaganda russa tóxica e aqueles que a apoiam", pediu Dmytro Kouleba na rede social Twitter.

"As cabeças faladoras dormem em segurança, depois vão para o ar e apelam a ataques nucleares ou à invasão de membros da NATO", criticou.

Desde a invasão da Ucrânia, os países ocidentais impuseram sanções a muitos funcionários russos, incluindo a chefe do canal de televisão estatal russo RT difundido em língua estrangeira, Margarita Simonian.

A União Europeia proibiu também a difusão dos meios de comunicação social pró-Kremlin Sputnik e RT em inglês, alemão, francês e espanhol na televisão e nas redes sociais.

Uma cimeira extraordinária da NATO foi convocada para quinta-feira, no mesmo dia em que uma cimeira do G7 e uma outra da União Europeia se realizam em Bruxelas.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que vai participar nos três eventos, já anunciou que o Ocidente vai adotar "novas sanções contra a Rússia e reforçará" as já existentes.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil, incluindo mais de 180 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,53 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Alto funcionário do Kremlin demite-se após invasão na Ucrânia

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