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Autarca de Kyiv promete que "russos nunca vão entrar" na cidade

O presidente da Câmara Municipal de Kiev, Vitali Klitschko, prometeu hoje a representantes locais e regionais de 46 países europeus que "os russos nunca vão entrar" na capital ucraniana, porque "todos os cantos da cidade" estão fortalecidos.

Autarca de Kyiv promete que "russos nunca vão entrar" na cidade
Notícias ao Minuto

22:36 - 22/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Os russos disseram que em três semanas tomariam Kiev. Como presidente da Câmara, prometo uma coisa: eles nunca vão entrar em Kiev", disse o ex-pugilista ucraniano.

Antes da sessão plenária do Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, Vitali Klitschko assegurou que "ninguém na Ucrânia se sente seguro" apelou por apoio político, económico e militar da Europa.

"Precisamos de armas", implorou o autarca, que justificou o pedido dizendo que estão a lutar contra "um dos exércitos mais poderosos do planeta" e alertou que o Presidente russo, Vladimir Putin, quer recriar a antiga União Soviética com a Ucrânia.

A Ucrânia, acrescentou, decidiu ser "democrática e europeia": "Não queremos viver sob uma ditadura, num país onde não há direitos humanos, liberdade de imprensa ou qualquer outra liberdade para os cidadãos".

Vitali Klitschko defendeu o caráter pacífico do seu país, alegando que nunca atacou "ninguém", e lembrou que em 1994 era uma potência nuclear e entregou o seu arsenal como aposta pela paz, em troca da garantia russa de independência e integridade territorial.

O autarca de Kiev foi homenageado no plenário, que aplaudiu o seu discurso por mais de um minuto.

O ministro ucraniano do Desenvolvimento das Comunidades e Territórios, Oleksiy Chernyshov, participou também na sessão, chamando a Rússia várias vezes de "estado terrorista", onde 80% dos cidadãos está a favor da invasão.

"Por quanto tempo as empresas estrangeiras que continuam a trabalhar na Rússia vão continuar a financiar o terrorismo enchendo os seus cofres?", questionou o governante, a partir de um abrigo antibombas.

A sessão plenária deve aprovar hoje uma declaração a condenar o ataque armado em território ucraniano e a garantir que "não é possível cooperar com delegação russa no Congresso até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada".

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