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Ucrânia. Dez milhões de pessoas obrigadas a deixar as suas residências

Dez milhões de pessoas fugiram de suas casas na Ucrânia devido à guerra "devastadora" feita pela Rússia, disse hoje o Alto-comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.

Ucrânia. Dez milhões de pessoas obrigadas a deixar as suas residências
Notícias ao Minuto

13:39 - 20/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"A guerra na Ucrânia é tão devastadora que 10 milhões de pessoas fugiram, deslocadas internamente ou refugiadas no exterior", disse Grandi na rede social Twitter.

A Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) disse hoje que 3.389.044 ucranianos deixaram o país desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, e que outros 60.352 seguiram o caminho do êxodo.

"Entre as responsabilidades daqueles que fazem a guerra, em todo o mundo, está o sofrimento infligido aos civis que são forçados a fugir de suas casas", acrescentou Grandi no Twitter.

Cerca de 90% dos que fugiram são mulheres e crianças. Os homens entre os 18 e os 60 anos podem ser mobilizados pelo que não podem deixar o país.

A Unicef, agência das Nações Unidas para as crianças, disse que mais de 1,5 milhões de crianças estão entre os que fugiram para o exterior e alertou que os riscos de tráfico e exploração de seres humanos que enfrentam são "reais e crescentes".

Outra agência da ONU, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) também anunciou que, na quarta-feira, 162.000 cidadãos de países terceiros fugiram da Ucrânia para Estados vizinhos.

Outros milhões deixaram suas casas, mas permanecem dentro das fronteiras da Ucrânia. De acordo com agências da ONU e agências relacionadas, cerca de 6,48 milhões de pessoas estão deslocadas internamente na Ucrânia até quarta-feira, após uma investigação da OIM.

O ACNUR estimou inicialmente que até quatro milhões de pessoas poderiam deixar a Ucrânia.

Antes do conflito, a Ucrânia tinha uma população de 37 milhões em áreas controladas pelo governo, excluindo a Crimeia anexada à Rússia e áreas separatistas pró-Rússia no leste.

Leia Também: Mulheres, crianças e até um cão chegam a Lisboa como refugiados

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