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Polónia pede "missão de paz" da NATO para ajuda humanitária a Kiev

A Polónia defende que a NATO deve enviar uma "missão de paz" para a Ucrânia, protegida pelas Forças Armadas, para prestar ajuda "humanitária e pacificadora", disse hoje o vice-primeiro-ministro polaco, Jaroslaw Kaczynski, durante uma visita a Kiev.

Polónia pede "missão de paz" da NATO para ajuda humanitária a Kiev
Notícias ao Minuto

23:13 - 15/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Esta missão não pode ser uma missão desarmada. Ela deve procurar fornecer ajuda humanitária e pacificadora à Ucrânia", referiu este governante da Polónia, país que é membro da NATO, citado pela agência de notícias PAP.

O vice-primeiro-ministro polaco participou hoje, juntamente com os primeiros-ministros polaco, checo e esloveno, numa reunião com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e o primeiro-ministro, Denys Chmygal, sobre a invasão russa da Ucrânia.

"Acredito que precisamos de uma missão de paz da NATO, ou mesmo possivelmente de uma estrutura internacional maior, mas uma missão que se saiba defender e que atue em território ucraniano, estando neste país com o acordo do Presidente e governo da Ucrânia", defendeu Jaroslaw Kaczynski, acrescentando que não seria "uma missão sem defesa".

A missão da NATO sugerida pela Polónia teria como esforços "estabelecer a paz e fornecer ajuda humanitária".

"Mas ao mesmo tempo seria protegida por forças apropriadas, forças armadas", detalhou Kaczynski, que também o líder do partido conservador no poder na Polónia.

Esta foi a primeira visita de líderes estrangeiros a Kiev, desde o início da invasão russa.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

[Notícia atualizada às 23h40]

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