Jornalista hospitalizado após ficar ferido em reportagem em Kyiv
Benjamin Hall, de nacionalidade britânica, é correspondente da Fox News.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O jornalista britânico Benjamin Hall, correspondente da Fox News, foi hospitalizado após ficar ferido durante uma reportagem em Kyiv. A informação foi avançada pela diretora-executiva do canal de informação norte-americano, Suzanne Scott.
“Ainda temos poucos detalhes até ao momento, mas o Ben está hospitalizado e as nossas equipas estão a trabalhar para recolher informações adicionais à medida que a situação se desenvolve”, afirmou em comunicado.
“A segurança de toda a nossa equipa de jornalistas na Ucrânia e nas regiões vizinhas é a nossa principal prioridade e é de extrema importância”, acrescentou.
BREAKING: @johnrobertsFox reports that "a Fox News journalist has been injured while newsgathering outside of Kyiv." pic.twitter.com/Oi9l5O0f65
— Mediaite (@Mediaite) March 14, 2022
A Associação de Correspondentes do Departamento de Estado disse estar "horrorizada" com o anúncio, citando o "calor, bom humor e profissionalismo absoluto" de Benjamin Hall.
A procuradora-geral ucraniana, Irina Venediktova, anunciou anteriormente na sua página no Facebook que um jornalista britânico ferido nas pernas por estilhaços havia sido hospitalizado em terapia intensiva.
Irina Venediktova também havia publicado uma fotografia da credencial oficial de imprensa de Benjamin Hall, escondendo o nome e a parte da cara do jornalista.
O incidente surge um dia após um jornalista norte-americano ser morto a tiro pelas tropas russas em Irpin, nos arredores de Kyiv. Um outro jornalista ficou ferido e foi transportado para um hospital na sequência do mesmo ataque.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, nos últimos 19 dias, já foram registadas pelo menos 1.761 vítimas civis: 636 mortos e 1.125 feridos.
Já as autoridades ucranianas revelam que cerca de 90 crianças morreram no conflito e que só em Mariupol - onde não tem sido possível chegar ajuda humanitária - já morreram mais de 2.500 civis.
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