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Nuclear: MNE iraniano vai a Moscovo negociar acordo de 2015

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão deve viajar para Moscovo na terça-feira para negociações sobre o acordo nuclear iraniano, após terem sido suspensas devido a imposições russas, anunciou o Governo iraniano.

Nuclear: MNE iraniano vai a Moscovo negociar acordo de 2015
Notícias ao Minuto

08:53 - 14/03/22 por Lusa

Mundo Acordo nuclear

Esta visita foi anunciada hoje pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Said Khatibzadeh.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, "irá a Moscovo na terça-feira" para continuar as negociações sobre o acordo nuclear, declarou Khatibzadeh numa conferência de imprensa.

Há 10 dias, surgiram declarações otimistas sobre a iminência de um acordo para salvar o pacto de 2015 entre o Irão e as grandes potências sobre o programa nuclear iraniano.

Mas em 05 de março, a Rússia, atingida por sanções ocidentais após a invasão da Ucrânia, pediu aos norte-americanos garantias de que essas medidas de retaliação não afetariam a sua cooperação económica com o Irão.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, declarou que as exigências russas "estavam fora de questão", o que fez travar as negociações em Viena destinadas a salvar o acordo de 2015.

As autoridades iranianas estão envolvidas há vários meses em conversações com as principais potências mundiais em Viena, com o objetivo de restaurar o Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA, como é conhecido o acordo nuclear de 2015). Os Estados Unidos participam nas negociações de forma indireta.

Este pacto, realizado entre o Irão e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China), mais a Alemanha, permitia o levantamento de sanções internacionais contra Teerão em troca de rigorosos limites ao seu programa nuclear, com vista a impedir o país de se dotar da bomba atómica.

Os Estados Unidos abandonaram unilateralmente o acordo durante a administração de Donald Trump, em 2018. Um ano depois da decisão de Washington, Teerão começou a desrespeitar os limites impostos ao seu programa nuclear e tem enriquecido urânio a níveis cada vez mais próximos do necessário para criar uma arma nuclear.

Leia Também: Central nuclear de Zaporizhzhia é controlada por 400 soldados russos

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