Meteorologia

  • 02 MAIO 2024
Tempo
11º
MIN 10º MÁX 17º

Ucrânia: Papa Francisco pede fim do "massacre"

O Papa Francisco pediu hoje o fim do "massacre" e do "inaceitável ataque armado" na Ucrânia, país que está invadido pelas tropas russas desde o dia 24 de fevereiro.

Ucrânia: Papa Francisco pede fim do "massacre"
Notícias ao Minuto

12:09 - 13/03/22 por Lusa

Mundo Sumo Pontífice

No apelo, que foi feito após o Angelus, o líder da Igreja Católica condenou também a "barbárie" de matar crianças e civis na Ucrânia.

"Em nome de Deus... parem este massacre", afirmou o papa Francisco, pedindo negociações e a abertura efetiva de corredores humanitários.

"Não há justificação para o ataque de civis", sublinhou.

O papa disse que a cidade de Mariupol, um porto estratégico no sul da Ucrânia localizado no Mar de Azov, "se tornou numa cidade mártir na guerra atroz que está a devastar a Ucrânia".

Esta cidade, cercada há duas semanas, continua a ser atacada pelas forças russas, enquanto os seus habitantes carecem de alimentos, de água, gás, eletricidade e comunicações.

"Diante da barbárie de matar crianças, inocentes, civis indefesos, não há razão estratégica. A inaceitável agressão armada deve simplesmente parar, antes que reduza as cidades a cemitérios", declarou o líder da Igreja Católica.

O papa rezou pela paz, acrescentando que "Deus é apenas um Deus de paz, não um Deus de guerra, e aqueles que apoiam a violência desonram o seu nome".

No domingo passado, já tinha alertado para os "rios de sangue e lágrimas" na Ucrânia, após a invasão russa em 24 de fevereiro e pedido o estabelecimento de corredores humanitários.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: O apelo do Papa: "Em nome de Deus, parem!"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório