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Kamala Harris visita Leste europeu para discutir futuros passos da NATO

Visita surge depois de os EUA recusarem uma entrega de jatos pela Polónia.

Kamala Harris visita Leste europeu para discutir futuros passos da NATO

A vice-presidente norte-americana Kamala Harris vai visitar a Roménia e a Polónia, numa visita sombreada pela guerra e pela entrada de milhões de refugiados ucranianos nos dois países, para discutir a atuação da NATO na região.

A visita de Harris surge pouco tempo depois do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, terem também eles visitado a Polónia, já durante a invasão. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, também viajará aos dois países na mesma semana.

Kamala Harris, número dois do presidente Joe Biden, tem tido cada vez mais importância na política externa dos Estados Unidos. Em fevereiro, Harris representou os EUA num encontro em Munique para procurar uma via diplomática para a resolução de divergências entre Rússia e Ucrânia, antes da invasão começar.

As conversas com os líderes dos dois países começam na quinta-feira. A Polónia tem acolhido a grande maioria dos refugiados ucranianos, cerca de metade dos mais de dois milhões que abandonaram o país.

Já a Roménia é historicamente próxima da Moldova - um país cada vez mais receoso de que a invasão russa chegue às suas portas e envolva a autoproclamada república separatista russa da Transnístria - e partilha fronteiras e o mar negro com a Ucrânia.

Segundo a Reuters, as reuniões de Kamala Harris irão focar-se precisamente na questão dos refugiados, e no apoio humanitário a dar aos dois países e à Ucrânia, além das sanções económicas da NATO à Rússia e como estas afetarão os dois países da Europa de Leste

A visita à Polónia torna-se ainda mais relevante depois dos EUA terem recusado na terça-feira uma oferta surpreendente pela Polónia, que queria entregar aviação de combate, jatos MiG-29, ao governo ucraniano, sendo que a entrega passaria pela base militar norte-americana na Alemanha.

Os Estados Unidos têm tido uma postura de cautela em relação a sanções à Rússia e entregas de armas à Ucrânia, na tentativa de afastar a NATO de um conflito direto. Mas, na terça-feira, o presidente Joe Biden deu mais um passo rumo ao isolamento total da Rússia, banindo as importações de petróleo e gás russos.

Segundo a Bloomberg, a Rússia é agora o país mais sancionado do planeta, ultrapassando a Coreia do Norte.

Leia Também: Como vivem os refugiados na Polónia, que já recebeu mais de um milhão

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