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Vaticano reforça apelo à Rússia para que cesse os ataques armados

O Vaticano apelou hoje à Rússia que cesse os ataques armados à Ucrânia e manifestou a disponibilidade da Santa Sé para mediar o conflito e contribuir para a paz, noticia a agência EFE.

Vaticano reforça apelo à Rússia para que cesse os ataques armados
Notícias ao Minuto

15:52 - 08/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

O apelo foi feito durante uma conversa telefónica entre o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, segundo o diretor de comunicação da Santa Sé, Matteo Bruni.

"O cardeal transmitiu a profunda preocupação do Papa Francisco pela guerra na Ucrânia e reafirmou aquilo que o papa transmitiu no domingo durante o Ángelus. Em particular, reiterou o seu apelo para que cessem os ataques armados, para que se estabeleçam corredores humanitários para os civis e para que a violência seja substituída pelo diálogo", adiantou o porta-voz do Vaticano.

O cardeal Pietro Parolin reafirmou a vontade do Vaticano em fazer "tudo por tudo" para que seja alcançada a paz entre a Rússia e a Ucrânia.

No domingo, o Papa Francisco lamentou os "rios de sangue e lágrimas" derramados na Ucrânia após a invasão russa e pediu o estabelecimento de corredores humanitários.

Francisco lembrou que "as vítimas são cada vez mais numerosas, assim como as pessoas em fuga, especialmente mães e crianças", assinalando que, por isso, "a necessidade de assistência humanitária naquele país martirizado cresce dramaticamente a cada hora".

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia: Papa envia dois cardeais à Ucrânia, Polónia e Hungria

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