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Criança ucraniana de 10 anos morta a tiro por "soldados russos bêbados"

Anastasia Stoluk, também chamada de Nastya, foi enterrada no quintal depois de os soldados proibirem a mãe de se deslocar ao cemitério para a sepultar.

Criança ucraniana de 10 anos morta a tiro por "soldados russos bêbados"

"Soldados russos bêbados" mataram a tiro uma criança ucraniana de 10 anos de idade em frente ao seu tio. O tiro foi 'ao acaso', sendo que estavam a fazer explodir casas numa aldeia perto de Kyiv.

A história é contada ao The Times por um familiar. 

Anastasia Stoluk, também chamada de Nastya, foi enterrada no quintal depois de os soldados proibirem a mãe, Luba, de se deslocar ao cemitério para a sepultar, relata o mesmo jornal. 

A prima Anya Stoluk, de 18 anos, relata que a menina morreu na aldeia de Shybene, a cerca de 40 milhas da capital da Ucrânia, a 28 de Fevereiro. 

Os soldados russos alegadamente começaram a "disparar em todos os lugares que podiam ver", incluindo em quatro casas, depois de um adolescente ucraniano ter disparado uma arma para o ar.

Luba informou Anya da chegada dos soldados russos a 28 de fevereiro, mas disse que tudo estava calmo. No dia seguinte, uma amiga que vivia na zona falou-lhe da morte da prima Nastya.

A mãe adoptiva de Anya, Vera Dmitrienko, de 40 anos, contou ao jornal: "[Os soldados russos ] saquearam todas as lojas, claro que apanharam muito álcool... embebedaram-se e começaram a disparar. Dispararam sobre a casa da Nastya, ela estava lá com o tio, e morreu imediatamente".

Referindo-se aos sons de um tiro disparado no ar pelo jovem ucraniano, disse: "Os soldados ouviram-no, mas como estavam tão bêbados que não sabiam de onde era, começaram a disparar para todo o lado".

A mulher acrescentou que o tio da menina foi levado para o hospital, mas ainda não tinham conseguido saber atualizações sobre o seu estado de saúde. Anya acrescentou que uma amiga lhe disse que as tropas russas estavam a tirar os telefones aos habitantes da aldeia, ao mesmo tempo que "invadiam" as casas das pessoas e "espancavam-nas" se não lhes dessem comida. 

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