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Ucrânia. Mais de 400 civis mortos segundo a ONU, incluindo 38 crianças

Pelo menos 406 civis foram mortos e 801 ficaram feridos desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, segundo dados das Nações Unidas, números semelhantes aos contabilizados por Kiev, que indica 38 crianças entre as vítimas mortais.

Ucrânia. Mais de 400 civis mortos segundo a ONU, incluindo 38 crianças
Notícias ao Minuto

14:32 - 08/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) advertiu hoje que os números podem ser bastante superiores, já que todos os dias se verificam mortes de civis.

O ministro da Defesa da Ucrânia também divulgou hoje novas estimativas, em que indica mais de 400 mortes, incluindo 38 crianças, resultantes dos ataques das forças russas, e pelo menos 800 feridos, incluindo 70 crianças.

O relatório elaborado diariamente pela OCHA Ucrânia em colaboração com parceiros humanitários detalha que 528 vítimas civis foram registadas em Donetsk e Lugansk (70 mortos e 324 feridos em áreas controladas pelo Governo e 23 mortos e 111 feridos em áreas não controladas pelo executivo) e 679 vítimas noutras regiões da Ucrânia.

A agência da ONU alerta que "os movimentos populacionais continuam internamente e além-fronteiras" e o afluxo maciço de pessoas que se dirigem para o oeste do país "irá provavelmente sobrecarregar as capacidades de resposta e afetando desproporcionadamente os grupos mais vulneráveis".

Com cada vez mais zonas geográficas atingidas pelos combates, a OCHA prevê "cada vez mais baixas civis e necessidades humanitárias" e também o receio de que as pessoas tenham que se deslocar, fugindo mais do que uma vez.

"No domingo, 06 de março, vários ataques de mísseis alegadamente destruíram o Aeroporto Internacional de Vinnytsia, na província central com o mesmo nome, para onde um número crescente de pessoas deslocadas pelo conflito fugiram em busca de segurança", relatou a organização como exemplo.

O Ministério da Energia ucraniano informou também hoje que cerca de 650.000 pessoas ficaram sem eletricidade e pelo menos 130.000 permanecem sem abastecimento de gás natural devido às hostilidades.

"A rápida deterioração da situação de segurança impede as equipas de reparação de restaurar o abastecimento de serviços críticos, incluindo eletricidade, gás e água", refere o ministério.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

O ataque ordenado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, visa a "desmilitarização e a desnazificação" da Ucrânia, o que significa o derrube do regime pró-ocidental de Kiev.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de

[Notícia atualizada às 15h26]

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