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Trump sugere ataque à Rússia com caças disfarçados com bandeiras chinesas

O antigo presidente falou durante 84 minutos num discurso em Nova Orleães.

Trump sugere ataque à Rússia com caças disfarçados com bandeiras chinesas

O antigo presidente norte-americano falou este sábado num congresso republicano sobre a invasão da Rússia à Ucrânia. Durante esta mais recente aparição pública, o ex-governante afirmou que os EUA deviam disfarçar os aviões militares F-22 de aeronaves chinesas para bombardear a Rússia e fez também elogios ao líder totalitário norte-coreano, Kim Jong Un.

Donald Trump discursou durante 84 minutos, em Nova Orleães, e terá dito que Kim é um líder "seriamente duro" e que foi mais severo com o regime de Vladimir Putin que qualquer outro governante mundial. 

Afirmou, ainda, que tinha ficado maravilhado com a forma como os generais e assessores do líder norte-coreano “se acovardavam” quando o ditador falava com eles. Contou que quando esteve com o governante “os seus funcionários estavam sentados em posição de sentido”, acrescentou que o seu desejo é que os seus colaboradores "ajam assim" em relação ao presidente. 

Mais adiante no discurso afirmou também que o exército dos EUA devia bombardear a Rússia com aviões F-22 disfarçados com bandeiras chinesas alegando que diriam depois: “A China fez isso". Algo que resultaria, segundo o antigo presidente, num conflito em que "eles [China e Rússia] começariam a lutar uns com os outros e nós [EUA] ficamos sentados a assistir”, dizem as declarações citadas pelo jornal The Washington Post.

Recorde-se que a Rússia lançou no dia 24 de fevereiro de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 2.000 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de  1,5 milhões deslocados para países vizinhos como a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas  para isolar Moscovo.

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