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Putin acusado de usar 'pai de todas as bombas' durante invasão

O gatilho para fazer explodir esta arma de guerra é o oxigénio do ar, que gera uma explosão de alta temperatura, tornando-a muito mais mortal do que uma arma convencional. 

Putin acusado de usar 'pai de todas as bombas' durante invasão
Notícias ao Minuto

08:11 - 01/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Vladimir Putin terá usado uma das piores armas de guerra durante a invasão à Ucrânia. A acusação é da embaixadora ucraniana dos Estados Unidos da América Oksana Markarova. 

A embaixadora diz que esta 'bomba de vácuo' foi usada pelo Kremlin durante os ataques aéreos. 

A bomba em questão, também conhecida 'o pai de todas as bombas' ou 'bomba termobárica', foi banida pelas Convenções de Genebra devido à sua capacidade de devastação. 

Com a entrada do sexto dia de invasão russa e a resistência para além do esperado dos ucranianos, teme-se que Putin volte a usar estas potentes bombas. 

Bomba de vácuo ou 'o pai de todas as bombas' 

Estas bombas estão cheias de combustível explosivo e produtos químicos e podem desencadear ondas supersónicas numa explosão com a capacidade de destruir completamente tudo à volta. O gatilho para fazer explodir esta arma de guerra é o oxigénio do ar, que gera uma explosão de alta temperatura, tornando-a muito mais mortal do que uma arma convencional. 

Para perceber a capacidade de destruição do 'pai de todas as bombas', refira-se que uma bomba destas foi lançada pelos EUA sobre os Talibãs no Afeganistão em 2017, tendo deixado uma cratera de mais de 300 metros de largura depois de explodir a quase dois metros acima do solo. 

Estas armas termobáricas foram desenvolvidas pelos EUA e pela União Soviética na década de 1960. Em setembro de 2007, a Rússia detonou a maior arma termobárica já fabricada, que gerou uma explosão equivalente a 39,9 toneladas de TNT. 

A versão americana desta arma tem um valor de 14 milhões de euros por cada dispositivo.  

Leia Também: Zelensky diz ter recebido "alguns sinais" nas negociações com Rússia

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