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Ucrânia: Mais de 50 mil deixaram o país desde o início da invasão russa

Mais de 50.000 ucranianos fugiram do seu país em menos de 48 horas, desde o início da invasão russa, revelou hoje o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, que também contabilizou 100.000 deslocados na Ucrânia.

Ucrânia: Mais de 50 mil deixaram o país desde o início da invasão russa
Notícias ao Minuto

17:50 - 25/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Mais de 50.000 refugiados ucranianos fugiram do seu país em menos de 48 horas -- a maioria para a Polónia e a Moldávia -- e muitos mais estão a dirigir-se para as fronteiras", escreveu Filippo Grandi na rede social Twitter.

Na mensagem, o alto-comissário da ONU agradeceu "calorosamente aos governos e cidadãos de países que mantêm as suas fronteiras abertas e acolhem refugiados".

A invasão russa iniciada na madrugada de quinta-feira lançou dezenas de milhares de ucranianos nas estradas, que se dirigem sobretudo para a Moldávia e a Polónia, mas também para a Hungria e a Roménia.

Numa outra mensagem na mesma rede social, Grandi agradeceu em particular à Presidente da Moldávia, Maia Sandu, "por permitir que as pessoas que fogem da Ucrânia atravessem a fronteira" com o país "em segurança", e assegurou apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

O ACNUR, garantiu, "fará tudo o que lhe for possível para ajudar a mobilizar a ajuda internacional enquanto acolhe e recebe" esses refugiados.

Na quinta-feira, o ACNUR tinha informado que pelo menos 100.000 pessoas já tinham abandonaram as suas casas na Ucrânia devido à invasão iniciada pela Rússia e vários milhares cruzaram as fronteiras rumo a países vizinhos.

O Presidente russo, Vladimir Putin, desencadeou na quinta-feira de madrugada a invasão da Ucrânia, com ataques aéreos e entrada de forças pelas fronteiras terrestres, incluindo em direção à capital Kiev.

As forças ucranianas estavam hoje a combater soldados russos na capital Kiev, com o Presidente russo a ignorar as sanções ocidentais e os pedidos para cessar a agressão militar e, em vez disso, a apelar ao exército ucraniano para tomar o poder.

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