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Le Drian. Putin quer tirar Kiev "do mapa dos Estados"

O chefe da diplomacia francesa advertiu hoje que o Presidente da Rússia quer tirar a Ucrânia do "mapa de Estados", acrescentando que "a segurança" do líder ucraniano foi ameaçada pela ofensiva russa em curso.

Le Drian. Putin quer tirar Kiev "do mapa dos Estados"
Notícias ao Minuto

08:47 - 25/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"A guerra é total. O Presidente [russo, Vladimir] Putin decidiu (...) retirar a Ucrânia do mapa de Estados", disse Jean-Yves Le Drian à rádio France Inter.

"A segurança do Presidente [Volodymyr] Zelensky é um elemento central do que está a acontecer (...) Estamos em condições de o ajudar, se necessário", acrescentou.

Para Le Drian, Putin "semeia guerras" e a ofensiva russa em curso na Ucrânia poderá estender-se à Moldávia e à Geórgia.

"Estamos preocupados com o que se pode seguir", disse o ministro francês, em resposta a uma pergunta sobre os dois países, denunciando ainda "a deriva russa em matéria de ingerências".

Na quinta-feira, em resposta à ameaça russa de recorrer a armas nucleares em caso de entrave à ofensiva contra a Ucrânia, Le Drian tinha advertido que também a NATO era uma "aliança nuclear".

Putin "deve compreender que a Aliança Atlântica é uma aliança nuclear", disse o chefe da diplomacia francesa à cadeia TF1.

Na intervenção, em que anunciou o início da invasão russa da Ucrânia, o Presidente russo sublinhou que o seu país continuava a ser uma das "maiores potências nucleares no mundo".

"Ninguém deve duvidar que um ataque direto contra o nosso país levará à destruição e a consequências terríveis para qualquer potencial agressor", avisou Putin.

Le Drian acusou o líder russo de recuar na palavra dada ao lançar uma ofensiva militar: "é um cínico e um ditador".

A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, de acordo com Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados e relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da NATO, da UE e do Conselho de Segurança da ONU.

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