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Talibãs reforçam a sua neutralidade face à invasão russa

Os talibãs, no Afeganistão, pediram hoje à Rússia e à Ucrânia que "resolvam o conflito através do diálogo", após a invasão de Moscovo, destacando a sua neutralidade no conflito.

Talibãs reforçam a sua neutralidade face à invasão russa
Notícias ao Minuto

08:24 - 25/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"O Emirado Islâmico do Afeganistão (como o governo interino fundamentalista se autodenomina), em linha com a sua política externa de neutralidade, apela a ambas as partes no conflito para que resolvam a crise através do diálogo e por meios pacíficos", anunciou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Abdul Qahar Balkhi, na rede social 'Twitter'.

O porta-voz disse que estão a "acompanhar de perto" invasão e expressou "preocupação com a possibilidade real de baixas civis".

"O Emirado Islâmico também pede a todas as partes que prestem atenção à proteção das vidas de estudantes e migrantes afegãos na Ucrânia", disse Balkhi.

Os países do Sul da Ásia evitaram a condenação clara do ataque da Rússia à Ucrânia, com reações como as da Índia, Paquistão ou Nepal, que se referiam sobretudo à necessidade de uma solução diplomática para o conflito.

O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, realizou quinta-feira uma visita a Moscovo, durante a qual se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, no auge do conflito.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Leia Também: Suíça: Armas exportadas são usadas em zonas de conflito ilegalmente

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