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Ucrânia: 'Sites' governamentais russos ficaram desativados

Vários 'sites' de Internet do Governo russo, incluindo os do Kremlin e do Ministério da Defesa, ficaram desativados, de acordo um observatório das redes digitais.

Ucrânia: 'Sites' governamentais russos ficaram desativados
Notícias ao Minuto

19:25 - 24/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Os incidentes ocorreram após o início de uma operação massiva de ataque cibernético contra a Ucrânia, que conseguiu interromper as telecomunicações em algumas das principais cidades do país.

"Confirmado: vários 'sites' governamentais na Rússia, incluindo os do Kremlin e da Duma (Parlamento), ficaram 'offline'; o incidente ocorre no meio a uma avalanche de ataques cibernéticos contra a vizinha Ucrânia", disse o observatório Netblocks, com sede em Londres, na sua conta da rede social Twitter.

De acordo com o Netblocks, esta manhã ocorreu uma "grande interrupção" da Internet em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.

Segundo este observatório, Kharkiv está a sofrer a maior ofensiva nas suas telecomunicações, o que deixou muitos utilizadores sem serviços, e, por enquanto, a capital ucraniana, Kiev, está a ser menos afetada por esses cortes.

O Netblocks já tinha reportado anteriormente uma outra grande interrupção do serviço de Internet em Mariupol, uma importante cidade portuária na região de Donetsk.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Leia Também: Michel discute com Guterres "necessidade de responsabilizar a Rússia"

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