Procura por aulas de hebraico aumentam em Gaza após nova lei do trabalho
Esta permissão acontece depois de um conflito de 11 dias em maio do ano passado com o Hamas.
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Mundo Gaza
Depois de serem emitidas cerca de 10.000 autorizações que permitem aos residentes de Gaza cruzar a fronteira para trabalhar em Israel, a procura por aulas de hebraico aumentou exponencialmente, segundo reporta a agência Reuters.
Esta permissão acontece depois de um conflito de 11 dias em maio do ano passado, com o Hamas, o grupo islâmico que governa a Faixa de Gaza.
Estima-se que cerca de 64% da população viva na pobreza nesta região e que o desemprego seja de 50%.
Segundo a agência noticiosa, Ahmed Al-Faleet, proprietário de uma escola de línguas, conta que o número de pessoas registadas para aprender hebraico aumentou quatro vezes e chegou a contar com 160 alunos por curso, desde que Israel começou a conceder permissões de trabalho no último trimestre de 2021.
Recorde-se que os mais de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza vivem, em grande parte, impedidos de sair para procurar trabalho no exterior e são, ainda, pressionados por 15 anos de restrições impostas por Israel, que travou quatro guerras com o Hamas e outros grupos armados desde 2008.
Além de Israel, Gaza também faz fronteira com o Egito, que agrava este problema impondo as suas próprias restrições às travessias.
Antes da revolta na Palestina começar em 2000, cerca de 130 mil habitantes de Gaza trabalhavam em Israel, mas em 2005 estes cidadãos foram proibidos de trabalhar no país.
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