Sofagate 2.0? Ministro ignora Von der Leyen e Macron 'salva' a situação
O ministro das Relações Externas da Uganda, Jeje Odongo, passou ao lado da presidente da Comissão Europeia e só cumprimentou os dois homens presentes: Charles Michel e Emmanuel Macron. Foi o presidente francês quem 'salvou' a situação.
Mundo Bruxelas
Parece um 'Sofagate 2.0'. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, voltou a ser ignorada num ato público. Desta vez, o caso ocorreu numa cimeira em Bruxelas entre a União Europeia e a União Africana.
O ministro das Relações Externas da Uganda, Jeje Odongo, ignorou por completo a alemã, dirigindo-se apenas aos dois homens na sala: o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o presidente francês, Emanuel Macron.
No momento em que Odongo se dirige a Charles Michel, passando ao lado de Von der Leyen, vê-se o presidente do Conselho Europeu a olhar para a presidente da Comissão Europeia. O ministro das Relações Externas da Uganda dirige-se posteriormente a Macron e é o presidente francês quem acaba por 'salvar' a situação.
Após cumprimentar Macron, Odongo volta ao seu lugar para posar para as fotografias, entre Von der Leyen e Charles Michel, e, nesse momento, Macron faz um aceno com a mão dirigido a Von der Leyen. Só após essa 'indicação' do presidente francês é que Odongo cumprimenta Von der Leyen.
Oh no, it’s #sofagate all over again. Good thing that this time Emmanuel Macron was there to save the day :) pic.twitter.com/kvqdIDLOcc
— Viktor Daněk (@ViktorDanek_) February 18, 2022
Nas imagens é possível perceber o desconforto que a situação originou não só em Von der Leyen como também em Michel e Macron. A situação está a gerar bastante controvérsia no Twitter pela atitude do ministro.
Recorde-se que em abril de 2021, aquando a deslocação do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a Ancara, houve uma grande polémica que ficou conhecida como 'sofagate'. Nesse encontro, só o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e Charles Michel tiveram direito a sentar-se em cadeiras mas Von der Leyen não, facto que levou a Comissão Europeia a protestar contra o episódio.
Nas imagens de vídeo da altura é possível ver Ursula von der Leyen e Charles Michel no palácio presidencial e a presidente da Comissão a expressar a sua surpresa com o lugar que lhe foi reservado, num sofá lateral. Já os líderes masculinos tiveram direito a sentar-se em cadeiras situadas na zona nobre do salão, enquadradas pelas bandeiras da Turquia e da UE.
A situação gerou acusações de sexismo, que a Turquia negou sempre.
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