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Munique recebe Conferência de Segurança em plena crise russo-ucraniana

Mais de 30 chefes de Estado e de Governo, uma centena de ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique (Alemanha), evento que começa hoje em plena crise russo-ucraniana.

Munique recebe Conferência de Segurança em plena crise russo-ucraniana
Notícias ao Minuto

07:01 - 18/02/22 por Lusa

Mundo Segurança

Ao secretário-geral da ONU, António Guterres, caberá a abertura da conferência, segundo refere a página 'online' oficial do evento, que também destaca a presença do chanceler Olaf Scholz, que lidera a delegação do Governo alemão, e a participação de uma "particularmente proeminente" comitiva dos Estados Unidos da América (EUA), tanto ao nível da administração como do Congresso.

A vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, e a presidente da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), Nancy Pelosi, marcam presença no evento a decorrer nesta cidade da Baviera alemã (sudeste) até domingo.

Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e da União Europeia (UE) são outros dos presentes no encontro.

Entre os tópicos a serem discutidos na edição deste ano, constam os desafios globais como "a pandemia [covid-19] e as crises climáticas", "a proteção da democracia" e "a regulação da tecnologia", bem como vários desafios regionais como "a revitalização da aliança transatlântica", "as tensões crescentes no Leste europeu" e a situação em certas zonas de conflito.

"O último dia da conferência é dedicado à UE e à forma como esta pode (e deve) contribuir para enfrentar todos estes desafios", lê-se na mesma página.

Idealizada como uma conferência de trabalho, desde o seu arranque em 1963, a Conferência de Segurança de Munique é normalmente cenário de um grande número de reuniões oficiais bilaterais e multilaterais.

Em plena crise russo-ucraniana, este ano não será exceção e, por exemplo, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países mais ricos do mundo (G7) anunciaram, na quarta-feira, uma reunião no sábado, à margem da conferência, para analisarem a crise entre a Ucrânia e a Rússia.

A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, vai presidir à reunião.

"Trata-se principalmente de prosseguir com a discussão sobre a crise provocada pelo envio de tropas russas para junto da fronteira com a Ucrânia", referiu esta semana um porta-voz do Governo da Alemanha, que preside neste momento ao grupo dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido).

Estão previstos outros formatos de reuniões, segundo indicou o porta-voz, "entre Alemanha, França e Ucrânia, e uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos".

Da agenda de Kamala Harris em Munique já divulgada figura um encontro com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, uma reunião multilateral com os líderes dos países bálticos da Letónia, Lituânia e Estónia e um encontro com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.

Nenhum representante do executivo russo está anunciado, até à data, na conferência.

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