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"Claro que não queremos guerra na Europa", diz Vladimir Putin

Presidente russo diz que, "mais uma vez" os EUA, e a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) não satisfizerem as preocupações com a segurança nacional da Rússia, ainda assim afirma querer manter as negociações.

"Claro que não queremos guerra na Europa", diz Vladimir Putin
Notícias ao Minuto

16:19 - 15/02/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Numa reunião com o chanceler alemão Olaf Scholz para debater o conflito criado nas últimas semanas, com mobilização de 100 mil militares russos para perto da fronteira ucraniana, o presidente russo Vladimir Putin afirmou: "É claro que não queremos guerra na Europa".

Putin admitiu estar aberto a diálogo com o Ocidente numa tentativa de aliviar a tensão que tem vindo a escalar. 

"É exatamente por isso que apresentamos a proposta de iniciar o processo de negociação onde o resultado deve ser um acordo para garantir a igualdade de segurança de todos, incluindo o nosso país. Infelizmente não houve uma resposta construtiva a esta proposta", apontou o líder russo. 

Vladimir Putin referia-se às conversações com Estados Unidos e NATO sobre os limites para colocação de mísseis e transparência militar, num novo sinal de desanuviamento da tensão com o Ocidente.

Rússia pronta para discutir medidas de construção de confiança

O presidente russo apontou após a reunião que, "mais uma vez", os EUA e a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) não satisfizeram as preocupações com a segurança nacional da Rússia e alertou que a dissuasão ocidental da Rússia foram uma "ameaça direta e imediata" por parte dos supracitados.

Ainda assim, diz estar disposto a negociações. O chefe de Estado russo diz que os Estados Unidos e a NATO rejeitaram a exigência de Moscovo de manter a Ucrânia e outras antigas repúblicas soviéticas fora da Aliança Atlântica, parar de enviar armas para perto das fronteiras da Rússia e retirar as forças da organização da Europa de Leste, três requisitos importantes para a Rússia. 

No entanto, os Estados Unidos e a NATO concordaram em discutir uma série de medidas de segurança que a Rússia tinha anteriormente proposto.

Putin indicou que a Rússia está disposta a iniciar conversações sobre a limitação da instalação de mísseis de médio alcance na Europa, transparência de manobras militares e outras medidas de construção de confiança, mas enfatizou a necessidade de o Ocidente atender às principais exigências de Moscovo.

Leia Também: Olaf Scholz sublinha: "É nosso dever evitar uma guerra na Europa"

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