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Chanceler alemão (também) rejeita fazer teste PCR na Rússia

Segundo revelaram fontes à Reuters, em causa poderão estar receios de 'roubo' de ADN.

Chanceler alemão (também) rejeita fazer teste PCR na Rússia
Notícias ao Minuto

11:13 - 15/02/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Conflito

O chanceler alemão, Olaf Scholz, recusou realizar um teste PCR russo antes da sua reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, preferindo fazê-lo na embaixada do seu país em Moscovo, e sob supervisão de uma médica alemã.

A sua recusa acontece depois de Emmanuel Macron ter tomado a mesma atitude. O presidente de França recusou-se a fazer o teste de rastreio ao vírus no encontro com o homólogo russo, na segunda-feira, dia 7 de fevereiro.

Em causa, estão receios de ‘roubo’ de ADN, revelam fontes à agência de notícias Reuters.

Segundo o Bild, os testes à Covid-19 estão a ser exigidos a todos os responsáveis políticos que se têm reunido com Vladimir Putin nos últimos dias, dado que o líder russo teme um possível risco de contágio.

Segundo a mesma publicação, Vladimir Putin exige que seja realizado um teste por uma equipa médica russa à chegada ao país. Algo que foi, contudo, rejeitado pelo líder alemão.  Olaf Scholz realizou um teste, mas com uma equipa alemã e na embaixada do país em Moscovo, tendo convidado médicos russos a estarem presentes no momento.

O chanceler alemão aterrou, esta manhã, em Moscovo, para uma reunião com Putin sobre a crise da Ucrânia.

Scholz viajou para Moscovo com uma delegação composta por mais de 50 pessoas -- incluindo jornalistas - e cada um dos integrantes teve de apresentar três testes PCR negativos antes de embarcar para a Rússia.

A Alemanha e a Rússia têm relações económicas intensas e os russos são os principais fornecedores de gás do mercado alemão.

O gasoduto Nord Stream 2, que transporta gás russo para a Alemanha através do Mar Báltico, está concluído, mas ainda não está a operacional.

A tensão entre Kiev e Moscovo aumentou desde novembro passado, depois de a Rússia ter estacionado mais de 100.000 soldados perto da fronteira ucraniana, o que fez disparar alarmes na Ucrânia e no Ocidente, que denunciou os preparativos para uma invasão daquela ex-república soviética.

Em dezembro, a Rússia, que nega ter intenções bélicas, exigiu garantias de segurança por parte dos Estados Unidos e da NATO para impedir que a Aliança Atlântica se expandisse mais para o leste e estacionasse armas ofensivas perto de suas fronteiras.

Desde então, têm sido desenvolvidos intensos esforços diplomáticos para tentar diminuir o clima de tensão e impedir uma escalada militar, com vários representantes ocidentais a visitarem, nas últimas semanas, as capitais da Ucrânia e da Rússia.

[Notícia atualizada às 11h17]

Leia Também: Macron recusou fazer teste à Covid-19 no encontro com Putin 

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