Os Estados Unidos estão a preparar o destacamento de mais três mil soldados para a Polónia. A notícia foi confirmada este sábado pelo ministro da Defesa polaco à Reuters, que confirma que isto é uma reação ao avolumar de tropas russas na Bielorrússia e no Mar Negro.
O novo envio de tropas surge depois de os americanos terem avisado os seus cidadãos para saírem da Ucrânia na iminência de uma invasão pela Rússia e considerarem uma retirada total da embaixada de Kiev.
No Twitter, Mariusz Blaszczak confirmou o envio de tropas americanas e o acordo com o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin.
"Estamos prontos a receber tropas em qualquer altura", disse.
NATO jest zjednoczone, by zapewnić bezpieczeństwo wschodniej flanki. Administracja 🇺🇸 przyśle do 🇵🇱 dodatkowe 3 tys. żołnierzy w związku z napięta sytuacją na 🇺🇦. Rozmawiałem dziś o tej sprawie z @secdef L. Austinem. Jesteśmy w każdej chwili gotowi na przyjęcie żołnierzy 🇺🇸 w 🇵🇱. pic.twitter.com/bYoUCW99os
— Mariusz Błaszczak (@mblaszczak) February 11, 2022
Os soldados devem chegar à Polónia durante a próxima semana e juntam-se aos 8.500 militares americanos que já se encontram na Polónia e na Roménia.
Estes são números bastante mais pequenos comparados com a Rússia, que tem mais de 100 mil soldados preparados para invadir a fronteira ucraniana. No entanto, o reduzido destacamento pelos americanos tem sido visto como uma estratégia, uma forma de culpabilizar a Rússia caso as tensões se intensifiquem ainda mais.
A Reuters acrescenta que estas três mil tropas virão de divisões baseadas nos EUA, na Carolina do Norte, e não das que já se encontram na Europa.
Este sábado, a Rússia criticou a atitude de "histeria do Ocidente, argumentado que "os anglo-saxónicos querem guerra a todo o custo".
Leia Também: UE e EUA preparam pacote de sanções "sólido e abrangente" contra Rússia