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Beijo nos JO causa furor em Singapura, onde a homossexualidade é proibida

A lei singapurense proíbe ainda que qualquer conteúdo que promova a comunidade LGBT seja transmitido nos meios de comunicação.

Beijo nos JO causa furor em Singapura, onde a homossexualidade é proibida
Notícias ao Minuto

19:36 - 08/02/22 por Notícias ao Minuto

Mundo LGBT

Em Singapura, a relação homossexual entre dois homens ainda é ilegal, e transmitir conteúdos de qualquer natureza relacionados com a comunidade LGBT+ é completamente proibido. Mas um beijo escapou à lei, quando a televisão nacional transmitiu dois homens a beijarem-se num bar de Pequim, durante a cerimónia de abertura.

O canal singapurense Channel News Asia (CNA) cortou o beijo da reportagem publicada no site, mas durante os momentos em direto o momento foi visto pelo país, segundo conta o The Guardian.

Mas, no vídeo que está a ser partilhado no TikTok, e que já foi mais de 800 mil vezes, é possível ver os dois homens a entrar no plano, a trocarem um beijo apaixonado e a posar para a câmara.

A reportagem cobria a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, a partir de um bar na cidade.

@starrie7777 they can’t censor the ending pose ️‍️‍️#singapore #channelnewsasia #cna #lgbt #lgbtq #gay #gaykiss #slay #beijing2022 #winterolympics Unstoppable - Sia

Também na China, onde a relação homossexual só foi permitida em 1997 - mas o casamento continua proibido -, o beijo está a ser aclamado na rede social chinesa Weibo como um ato de revolta contra a homofobia no país.

Ao The Guardian, um grupo de estudantes que promove os direitos LGBT na Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, confessou que não sabe se o beijo foi espontâneo ou feito para as câmaras, mas afirma que "a provocação do momento, a alegria que surge de poder mostrar o parceiro e a confiança de se ser genuíno, a combinação foi naturalmente acolhida por muitas pessoas 'queer' no país".

A lei singapurense proíbe qualquer conteúdo que promova a comunidade LGBT, e compara quaisquer expressões e identidades de género não-heterossexuais a pedofilia e incesto.

Leia Também: Honduras. ONU quer investigação a morte de pessoas da comunidade LGBTI

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