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Alexander Lukashenko nega envio de 200 militares para Damasco

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, qualificou hoje como "notícias falsas" as informações sobre o envio de um contingente de 200 militares bielorrussos para a Síria em missão humanitária, com a aprovação do regime de Damasco.

Alexander Lukashenko nega envio de 200 militares para Damasco
Notícias ao Minuto

11:38 - 08/02/22 por Lusa

Mundo Síria

"Outra notícia falsa (circulou) de que o Governo russo teria supostamente decidido enviar os nossos militares para a Síria. Isso seria uma novidade para mim. Têm de perceber que, segundo a lei, seria impossível (fazer isso) sem o Presidente. Mas eu não mandei ninguém para lá", garantiu Lukashenko, numa reunião do Conselho de Segurança noticiada pela agência oficial Belta.

Lukashenko sublinhou que, há muito tempo, o líder sírio, Bashar Al-Assad, pediu ajuda à Bielorrússia para o envio de médicos.

Na altura, o Presidente bielorrusso respondeu, segundo relatou o próprio, que se algum dos médicos militares bielorrussos quisesse ir para a Síria podia fazê-lo.

O chefe de Estado bielorrusso realçou, no entanto, que o momento atual é diferente, uma vez que o país "está a enfrentar os (seus) próprios problemas" devido à pandemia de covid-19.

Na segunda-feira, agências russas informaram que a Rússia tinha aprovado um acordo com a Bielorrússia para enviar um contingente de 200 militares daquele país para a Síria em missões exclusivamente humanitárias e fora das zonas de combate.

O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, que terá aprovado o acordo a pedido dos Ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, especificou que o contingente bielorrusso foi convidado pelas autoridades do país do Médio Oriente.

Os militares bielorrussos estarão subordinados ao comando militar russo na Síria, onde as tropas russas chegaram em 2015 por ordem do comandante supremo das Forças Armadas russas, o Presidente Vladimir Putin.

Desde o início dos maiores protestos antigovernamentais na história da Bielorrússia, ocorridos na sequência das denúncias de fraude eleitoral nas eleições presidenciais de agosto de 2020, Moscovo e Minsk aprofundaram a sua cooperação militar.

Há vários meses que bombardeiros russos patrulham a fronteira da Bielorrússia com a Ucrânia e os países da NATO, mais recentemente no passado fim de semana.

Além disso, a partir de quinta-feira, os dois países dão início a exercícios militares conjuntos na Bielorrússia, denominados "Allied Determination-2022" ("Determinação Aliada-2022"), que envolvem milhares de soldados e sistemas antiaéreos de longo alcance.

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