Tony-Lee Thulsie e Brandon-Lee Thulsie, de 28 anos, foram detidos na África do Sul em julho de 2016 e aguardaram o julgamento em prisão preventiva.
Os dois aceitaram um acordo de confissão de culpa com o Ministério Público, acrescenta a imprensa sul-africana.
Os gémeos reconheceram, designadamente, que pretendiam viajar para a Síria para se juntarem ao EI.
Tony-Lee Thulsie admitiu ainda ter planeado um ataque terrorista na África do Sul, segundo as mesmas fontes.
Horas depois, o Tribunal Superior de Joanesburgo condenou Tony-Lee Thulsie a 11 anos de prisão e Brandon-Lee a oito anos.
Segundo o Ministério Público, os dois planearam também ataques contra diplomatas norte-americanos, britânicos, russos ou franceses em Pretória e contra instituições judaicas.
Em 2017, os Estados Unidos da América (EUA) adicionaram os dois irmãos à sua lista de terroristas procurados.
As suas detenções foram as primeiras na África do Sul por alegadas ligações com o EI.
A África do Sul foi até agora poupada a ataques 'jihadistas' que atingiram vários outros países do continente, incluindo o vizinho Moçambique.
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