O estudante é acusado de remover e destruir fotografias do monarca num campus universitário. "Colani Maseko é acusado de sedição e danos materiais", disse a porta-voz da polícia, Nosipho Mnguni, em declarações aos jornalistas.
Pouco depois da sua detenção, registaram-se vários protestos em Manzini, a maior cidade do país, e na capital, Mbabane. A polícia de choque disparou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.
A Universidade de Essuatíni encerrou os seus três campus.
O ativista havia solicitado a libertação de dois parlamentares pró-democracia, Mduduzi Mabuza e Mthandeni Dube, detidos em junho. O país encravado da África Austral foi abalado por uma onda de protestos anti-regime, cuja repressão deixou oficialmente 37 pessoas mortas.
Em Essuatíni, o rei nomeia ministros e controla o parlamento e os partidos políticos são proibidos há quase 50 anos.
Coroado em 1986, Mswati III, que tem 15 esposas e mais de 25 filhos, é acusado por organizações internacionais de gerir o pequeno reino com "mão-de-ferro" e levar um estilo de vida extravagante, num país onde dois terços da população vivem abaixo do limiar da pobreza.