Macron pede "libertação imediata" de uma investigadora presa no Irão

O Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu a "libertação imediata" da investigadora franco-iraniana Fariba Adelkhah, que está presa no Irão, disse hoje a presidência francesa.

Emmanuel Macron

© Getty

Lusa
30/01/2022 11:52 ‧ 30/01/2022 por Lusa

Mundo

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Macron fez o apelo durante um "longo" telefonema, realizado com o Presidente iraniano, Ebrahim Raïsi, de acordo com um comunicado da presidência francesa.

Fariba Adelkhah, uma antropóloga de 62 anos, está presa no Irão desde junho de 2019.

A investigadora estava em prisão domiciliária desde outubro de 2020, mas foi mandada de volta à prisão no início deste mês.

Fariba Adelkhah recebeu uma sentença de cinco anos por "reunião e conluio" contra a segurança do Irão.

As autoridades francesas disseram que a sua condenação é "puramente política e arbitrária".

Macron também expressou a sua "preocupação" com a situação de outro cidadão francês detido no Irão e que está em greve de fome, segundo a nota da presidência francesa.

Benjamin Brière, de 36 anos, foi condenado a oito anos de prisão por acusações forjadas, segundo o advogado do francês, de espionagem e propaganda.

Brière foi preso em maio de 2020 depois de tirar fotos numa área desértica do Irão, onde fotografar é proibido, e questionar o uso do lenço islâmico obrigatório para as mulheres no Irão em meios de comunicação sociais.

A França e outras potências mundiais estão em negociações com o Irão em Viena para resgatar o acordo nuclear iraniano de 2015.

Macron "insistiu na necessidade de acelerar (as negociações) para obter progressos tangíveis rapidamente", disse o comunicado.

Grupos de direitos humanos acusam os radicais das agências de segurança do Irão de usar detidos estrangeiros como moeda de troca por dinheiro ou influência nas negociações com o Ocidente.

Teerão nega, mas já houve trocas de prisioneiros no passado. Em março de 2020, o Irão e a França trocaram o investigador francês Roland Marchal pelo engenheiro iraniano Jalal Ruhollahnejad.

Leia Também: Macron diz ser preciso "acelerar" negociações para fazer "progressos"

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