Lituânia e Alemanha debatem aumento da presença alemã no Báltico
A Alemanha tem tomado uma posição defensiva e evitado colocar mais tropas na Ucrânia, sob receio de provocar ainda mais a Rússia.
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Mundo Ucrânia/Rússia
A Lituânia e a Alemanha estão a negociar um aumento da presença militar alemã no país do Báltico, como resposta à crescente ameaça russa na região.
Segundo a Reuters, o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, disse esta sexta-feira que os dois governos estão "a conversar sobre as possibilidades de aumentar a presença de tropas alemãs e forças especiais, pois temos de fortalecer o flanco leste da NATO dados os eventos mais recentes".
A Alemanha tem tomado uma posição defensiva e evitado colocar mais tropas na Ucrânia, sob receio de provocar ainda mais a Rússia. Mas a Rússia já destacou mais de 100 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia e o país exigiu aos alemães um apoio mais consolidado.
Na Lituânia, a Alemanha tem mais de mil soldados, no âmbito da Presença Avançada Especial da NATO, uma série de missões no Báltico e na Polónia criadas depois da anexação russa da Crimeia.
Apesar da abertura da Lituânia, o ministério da Defesa da Alemanha voltou a não comprometer-se com o envolvimento de mais tropas germânicas. Em Berlim, o porta-voz do ministério disse que "apesar de existir uma rotação de contingentes iminente, isto não levará a um aumento".
"Não está planeado enviar mais tropas para o grupo. Não sei de nada que indique o contrário", disse o ministério, segundo a Reuters.
Já o ministro da Defesa da Lituânia insistiu que há mais soldados a caminho, reafirmando que "quanto mais agressivo for o comportamento da Rússia, mais aliados ficarão na Lituânia".
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